Práticas da gestão de projetos: cooperativismo e liderança no mundo BANI
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Resumo
A alta taxa de desemprego na construção civil frente às políticas econômicas do país demonstra a
necessidade de refletir, questionar e esboçar novos caminhos para as práticas de trabalho do setor.
Segundo pesquisa realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), mais de
80% dos brasileiros não buscam auxílio profissional de Arquitetos(as) e Engenheiros(as); essa
situação surge como resposta às necessidades urgentes de moradia em cenários de pouco recurso
financeiro. O impacto do profissional arquiteto(a) e/ou engenheiro(a) no planejamento de projetos e
gestão de obras se demonstra como um grande redutor de custos e norteador de tomadas de
decisões que visam o melhor benefício do habitar e da sustentabilidade. A partir dessas colocações,
entende-se como necessária a busca por formas de liderança e gestão de projetos frente a uma
demanda de serviços pouco explorada. Será pontuado neste artigo, considerando o conceito
colaborativo do cooperativismo, formas de relações interpessoais no trabalho, pela ótica do mundo
BANI, com foco na liderança e nos 12 princípios de gerenciamento de projetos, a fim de promover
uma conduta de trabalho mais eficiente e fomentar a importância do gestor de projetos na
construção civil no território nacional.