A subjetividade nos orçamentos de obra: uma análise crítica

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Giselle dos Santos Valério Bruno Barzellay Ferreira da Costa

Resumo

O orçamento de obra desempenha um papel fundamental na viabilidade e sucesso de qualquer projeto de construção, no entanto, apesar dos avanços tecnológicos e metodológicos, é importante reconhecer que existem fragilidades no desenvolvimento do processo orçamentário. Dessa forma, o ponto central em análise é a constatação da existência de aspectos subjetivos em contraponto a matematização sistemática e previsível que os orçamentos se propõem a oferecer. O orçamento de obra é uma etapa crucial que exige um planejamento e gerenciamento financeiro eficiente. O orçamento não apenas determina os recursos necessários para a conclusão da obra, mas também permite o controle de custo, evitando desperdício e imprevisto. A subjetividade no orçamento de obra refere-se às divergências quanto às percepções e análises pessoais para um projeto ou tarefa específica, que podem ser afetados pelo conhecimento empírico de cada indivíduo. Ao decorrer do trabalho foi possível concluir que o processo de orçamentação envolve grandes desafios e complexidades, logo a subjetividade não pode ser completamente eliminada dos orçamentos, portanto ao analisar os pontos de incerteza e traçar estratégias para cada categoria é possível reduzir a subjetividade do processo de orçamentação e realizar orçamentos mais assertivos. A metodologia utilizada neste artigo foi dividida em uma pesquisa primária exploratória da literatura e uma secundária direcionada a avaliação de desempenho das construções atuais, sendo possível analisar diversas fragilidades nos orçamentos de obra e propor estratégias que possam diminuir as imprecisões no processo de orçamentação.

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Como Citar
DOS SANTOS VALÉRIO, Giselle; BARZELLAY FERREIRA DA COSTA, Bruno. A subjetividade nos orçamentos de obra: uma análise crítica. Gestão e Gerenciamento, [S.l.], v. 25, n. 25, fev. 2024. ISSN 2447-1291. Disponível em: <https://nppg.org.br/revistas/gestaoegerenciamento/article/view/1129>. Acesso em: 17 maio 2024.
Seção
Artigos