Recuperação do Palácio de Queluz: Onde D. Pedro nasceu e escolheu morrer

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Daniel Vaz Silva Vanessa Ferreira

Resumo

O Palácio de Queluz, situado a cerca de 10km de Lisboa, é o mais importante palácio barroco português. Integrado numa propriedade com 16 hectares, destaca-se pela imponente arquitetura das suas fachadas, rodeado pelos jardins “à francesa” e pelo “canal dos azulejos”. Mandado construir em 1747, torna-se residência permanente da Família Real entre 1794 e 1807, data em que D. João VI partiu para o Brasil, aquando das invasões francesas. Na sua história destaca-se o nascimento do Infante Dom Pedro em 1798 – Imperador do Brasil e Rei de Portugal – que aqui morreria em 1834 a seu pedido, vítima de tuberculose.
Ao assumir a gestão do Palácio em 2012, a equipa técnica da Parques de Sintra estudou os problemas de conservação deste importante monumento e analisou as condições oferecidas aos visitantes, tendo confirmado o elevado estado geral de degradação do conjunto, devido à carência de investimentos, e identificado as situações a melhorar, com vista a incrementar a qualidade da experiência de visita.
Este artigo pretende apresentar as principais intervenções do projeto global de recuperação de Queluz, designadamente as linhas gerais do plano estratégico de salvaguarda do Palácio e envolvente, o restauro das fachadas e coberturas, que implicou uma aprofundada investigação sobre a cor original, e a requalificação do piso térreo do Pavilhão Robillion, inacabado desde a reconstrução após o incêndio de 1934, para a disponibilização de uma cafetaria, auditório e espaço de apoio para eventos, enunciando metodologias e critérios como o respeito pela autenticidade e compatibilidade com os materiais pré-existentes.

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Como Citar
SILVA, Daniel Vaz; FERREIRA, Vanessa. Recuperação do Palácio de Queluz: Onde D. Pedro nasceu e escolheu morrer. Gestão e Gerenciamento, [S.l.], v. 8, n. 8, p. 69 - 77, abr. 2018. ISSN 2447-1291. Disponível em: <https://nppg.org.br/revistas/gestaoegerenciamento/article/view/16>. Acesso em: 25 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.17648/nppg-gestaoegerenciamento-2447-1291-16.
Seção
Artigos