TY - JOUR AU - Brandão, Guilherme Valle Loures AU - Paiva, Claudia dos Reis AU - Amaral, Wilian Daniel Henriques do AU - Alves, Jéssica de Fátima Rossone PY - 2018 TI - Entorno de bem cultural e ação mercadológica: causa e consequência de arruinamento JF - Gestão e Gerenciamento; v. 8 n. 8 (2018): Especial PATORREB 2018 DO - 10.17648/nppg-gestaoegerenciamento-2447-1291-8 KW - N2 - Este artigo narra o estado de conservação de uma edificação de interesse cultural que não é tombada pelo conselho municipal de patrimônio de Juiz de Fora/MG, destacando as patologias originadas na ocupação do entorno, que recebeu construções de grande escala executadas de forma negligente à manutenção de sua integridade. Apresenta-se o desenvolvimento da disciplina de Patologia e Conservação, no âmbito do Mestrado em Ambiente Construído da UFJF, que transpassa a pesquisa histórica, contando com os órgãos municipais Dicom, Dipac, Arquivo Histórico, Biblioteca Pública e Secretaria de Assuntos Urbanos, também o apoio de bibliografia técnica, e o levantamento local das técnicas construtivas e do estado de conservação. A edificação, situada na principal artéria da cidade, Avenida Barão do Rio Branco, foi construída como residência, hoje é um dos poucos exemplares de uma arquitetura singular. Utilizada como sede do sindicato dos professores, consultório, arquivo e museu, hoje seu estado é de arruinamento, e o abandono que coemerge com as patologias encontradas tem a justificativa permeada por processos judiciais, assim como a segurança dos usuários do espaço. É constatável a fragilidade em que o perímetro de tombamento dos bens patrimoniais tem em resguardar a integridade dos imóveis, que mesmo legalmente agindo nesse favor não é um instrumento capaz de controlar a atividade imobiliária especulativa. O caso demonstra os princípios nos quais as novas construções são concebidas que, além de falíveis em resguardar a importância cultural do patrimônio, causam danos que apesar de passiveis de restauração, demandariam agressões a edificação assim como custos elevados. UR - https://nppg.org.br/revistas/gestaoegerenciamento/article/view/8